Assim como uma cidade, edificações voltadas para área de saúde são espaços complexos e em constante evolução - sejam por mudanças científicas, sociais, mercadológicas ou tecnológicas. Com esta visão, ao se projetar um centro de saúde deve-se ter em mente a necessidade de espaços amplos e adaptáveis à diferentes atividades médicas.
Corredores, elevadores e portas de acesso aos consultórios são alguns dos exemplos de itens que devem ser projetados não só de acordo com a legislação municipal de obras, mas também seguindo as normativas específicas da ANVISA (RDC-50/2002, por exemplo) para a área de saúde: dimensões para circulação de macas em caso de urgência e emergências, áreas de expurgos, entre outros.
A qualidade visual e funcional, foco característico de muitos empreendimentos, deve possuir atenção específica nesta área da saúde: fluxos de pacientes, médicos, serviços e até mesmo de lixo hospitalar devem ser definidos pela arquitetura não apenas pelos aspectos técnicos, mas a fim de trazer uma sensação de conforto e segurança em um ambiente delicado.
Aliado aos aspectos técnicos e legislativos, o tratamento da arquitetura de interiores para estes espaços de saúde torna-se fundamental para que a experiência do paciente seja a mais benéfica possível. Dependendo da tipologia da saúde a ser projetada, devem-se evitar cores mais frias que podem causar sensações de medo e insegurança; ao mesmo tempo em que se buscam elementos com aspectos de conforto e tranquilidade, como almofadas, vegetações, madeiras.
Na Proa, encaramos projetos voltados à área da saúde de forma única e especial, envolvendo no projeto a concepção de espaços para um trabalho funcional e eficiente de toda equipe médica, atendendo as exigências técnicas específicas da área e aliando o bem-estar dos pacientes e usuários.
Por, Lucas Munari
Arquiteto e Urbanista
Proa Arquitetura Integrada
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